30 março 2012

Vou só ali à minha segunda cidade preferida da Europa.


5 ou 6 dias, mais coisa menos coisa. Até porque faz agora precisamente um ano que lá estive. Sou tão coisinha com datas, eu.

28 março 2012

0-1

Ouvir 50.000 pessoas aos berros é sempre impressionante. Mas impressionante impressionante é estar num Estádio com 50.000 pessoas e fazer-se silêncio total porque a equipa contrária marcou golo.

[pós-derrota, a lavar as mãos na casa de banho do Estádio. Para a amiga, em tom normal: "Bolas, esta água está mesmo gelada." Para a torneira, agora aos berros: "Não te chega já o balde de água fria que levei ali fora?!"]

26 março 2012

Não sei escrever engasgada.

Tanto medo, uma raiva miudinha, e tristeza, imensas saudades, o enjoo, demasiado chocolate, e italiano, na cabeça e na televisão, mais saudades, e um rastozinho de inveja inconfessável, e tanto medo, tanto tudo mas basicamente tanto medo, principalmente de nunca mais voltar a ser normal. Sinto falta do calmamente, do "cansada, calma e feliz". Um bocado farta, devo confessar, das cambalhotas, e apesar de "ser normal não ter piada", quero um dia de férias, por favor. Cansaço, íssimo íssimo, Álvaro, íssimo. Um bocado farta, repito. E o aperto na garganta? Não vai dar. Pois... Isto assim não vai dar.



(Mas pronto, pelo menos o Porto empatou.)

21 março 2012

Poesia

Admito que este post foi motivado pelo facto de hoje ser Dia Mundial da Poesia. Não que eu tenha por hábito celebrar o Dia Mundial da Poesia -na realidade nem sequer sabia que se celebrava tal coisa- mas pelos vistos tenho amigos (facebookianos, claro) bastante exaustivos nessa matéria.

Confesso que odeio que me enviem vídeos. Não tenho pachorra, não vejo, não abro sequer, quero lá saber de gatinhos fofinhos ou de bebés engraçados ou de paisagens incríveis não sei de onde. Não tenho tempo nem paciência. E por isso peço desde já desculpa pelo parágrafo que se segue, mas penso que desta vez o meu ódio por vídeos terá de ser suplantado pela minha certeza de que este é um caso de serviço público.

Eu explico o conceito: duas irmãs portuguesas, a São e a Linda, emigrantes em Toronto, Canadá, que se juntaram e fizeram uma banda, que baptizaram -para bem da minha alma- de "Duo São Lindas". Já até aqui, tão bom.

E depois vem o single: "Poesia". Não sei se é da letra (profunda, profunda), dos visuais John-Lennon-meets-the-80's, da coreografia de ir às lágrimas, das bailarinas (atentem na loira, está SEMPRE descoordenada) ou da iluminação e actores de nível de filme porno série Z, mas este é dos poucos que peço que vejam. A sério. Por favor.

Senhoras e senhoras, o Duo São Lindas.

Pronto, chegou o dia.

Eu sabia que este dia ia chegar, mas nunca pensei que fosse ser tão óbvio. Que me afectasse tanto. Que me deixasse assim, à beira do desespero, com ainda tanto por fazer mas com tão pouca esperança na vida que ainda me resta.

Aquele bocado de cabelo que me raparam quando fui operada à cabeça em Novembro já cresceu, e cresceu o suficiente para agora ser um tufozinho de cabelo com vida própria, pequeno o suficiente para ser absolutamente ridículo, grande o suficiente para ficar ali espetado à vista de toda a gente quando faço um rabo de cavalo.

Porquê, senhor? Porquê? Devo eu passar por estes martírios para alcançar o reino da salvação eterna?

Oh, caraças.

15 março 2012

Muito certo ou muito errado

Aquele momento em que os teus amigos Erasmus te dizem que te vêm visitar, e a primeira coisa que fazes é verificar se há jogos do Benfica nessas datas.

13 março 2012

E só porque este é o post nº 100...

(...ou então porque é uma completa coincidência...)

...normalmente as pessoas perguntam coisas do género "Onde é que te imaginas daqui a 5 anos?" ou "Daqui a 10 anos onde é que queres estar?". No outro dia sugeriram-me a cena ao contrário: "Há 5 anos atrás como é que imaginavas que ias estar agora?" - o que, como todas as coisas que são feitas ao contrário, é muito mais divertido.

Onde é que eu estava há 5 anos atrás? Ui. A acabar o 12º ano. Sem dramas, sem loucuras, sem (muitas) dúvidas, modo tranquilo-meu-puto-sabes-tão-bem.

5 anos depois estou num sítio (pessoal e emocionalmente falando) muito diferente daquele em que achava que ia estar. Mas isso é bom! E nunca pensei. Nunca pensei mesmo. Hoje em dia -e já depois de muitas voltas- o objectivo tem sido acordar a cada dia e poder dizer "Se morrer hoje morro orgulhosa do que lutei por alcançar, e não fica nada por dizer que podia ter sido dito nem nada por fazer que podia ter sido feito". Agora modo all in. E so far, so good. E isso é bom. :)



[Eu sei, é um post extremamente homossexual. Mas pensem lá onde é que se viam há 5 anos e digam-me qualquer coisa, para eu ver se tenho razão.

Bitch please.

Eu tenho sempre razão.]

06 março 2012

Acho que vou deixar de ter amigos

a partir do momento em que agora sempre que me perguntam "Então, que tal o dia hoje?" eu só posso responder coisas do género "Foi fixe, hoje em laboratório abrimos um peixe ao meio enquanto ele ainda estava vivo, vimos o coração dele a bater, e enquanto ele se esvaía em sangue enfiámos-lhe uma agulha na aorta e injectámos um líquido que vai tornar o cérebro menos gelatinoso, para que o possamos cortar às fatias. Mas isso das fatias é só para a semana, que hoje já não tivemos tempo."

01 março 2012

You Can't Win, Charlie Brown

Ainda agora vamos em Março e este já é um forte concorrente ao título de melhor concerto do ano.


















Absolutamente incrível o que estas seis criaturas conseguiram fazer no São Jorge, empoleirados em cima de seis blocos coloridos e rodeados de instrumentos (uns mais esquisitos que outros). E portugueses, que ainda dá mais gozo!

Não comecem a ouvir, não, que não é preciso.